É o excedente orçamental de 2007 do Estado Espanhol. Valor recorde na sua história.
Nestas alturas dá-me um certo gozo dizer que tenho uma costela espanhola, mas sendo português fico triste por não vislumbrar a mesma dinâmica reformista no nosso país.
Porque este excedente astronómico não resulta de nenhum milagre. Nos mandatos de Felipe Gonzalez, antigo 1° Ministro socialista, a taxa de desemprego rondava os 20%, mas realizaram-se reformas fundamentais no aparelho de Estado, além de se iniciar a construção de grandes grupos económicos - que constituem as actuais principais empresas ibéricas. Os governos seguintes de Aznar perseguiram os mesmos objectivos, que resultaram na transformação - no espaço de 20 anos - de uma das nações mais pobres para uma das mais ricas e desenvolvidas da Europa.
No nosso rectângulo à beira mar plantado estamos muito preocupados com a sustentabilidade da segurança social, e temos políticos a inventar novos esquemas financeiros para resolver essa "crise".
O governo espanhol, sem invenções, obteve um saldo positivo na sua segurança social de 1,25%.
Espanha não é perfeita, mas é um excelente exemplo para Portugal. Bem aí ao nosso lado.
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