Parece que o Governo já está a preparar algumas medidas de carácter social para amortecer o impacto da crise que irá marcar os próximos meses. Julgo que as medidas enunciadas - descida de IRC, reforço de abonos, etc - não são medidas profundas ou que possam causar grande impacto, mas contribuem para ajudar famílias e PME. Também se pode concluir que o Governo não irá facilitar o nível do défice no próximo ano, pois estas medidas não terão grande impacto nas contas do Estado.
Claramente essa vai ser a bandeira com que Sócrates se irá apresentar ao eleitorado nas próximas Legislativas. Consertou o défice das contas públicas (ou pelo menos colocou-o a níveis sustentáveis). Infelizmente para Sócrates (e para todos os portugueses) devido a esta crise a economia não irá recuperar. Ainda não será nos próximos anos que iremos voltar a convergir com o resto da Europa.
Veremos no entanto como será a evolução da crise - para já começam a surgir notícias diárias sobre despedimentos ou redução de níveis de produção em diversas indústrias, particularmente na automóvel. Esse facto também tem consequências nas unidades siderúrgicas da Europa, que fornecem as matérias-primas, para não falar nos fabricantes de componentes. E tudo devido às perspectivas de retracção no consumo. Elementar. Os próximos meses serão complicados.
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