Primeiro, porque normalmente resultam de conflitos entre militantes ou pessoas que ocuparam lugares de destaque político, em nome de determinado partido. Ou seja, surgem por estratégias pessoais de poder e não por uma verdadeira alternativa política.
Segundo, e também pela forma como surgem, não conseguem estabelecer uma base de apoiantes estável e sustentada. Isto também resulta de não terem os mesmos recursos que um partido.
Por consequência, estes movimentos muito dificilmente conseguem mobilizar-se para uma nova disputa eleitoral. Helena Roseta teve ainda sorte de as intercalares terem sido há apenas 2 anos e picos. Não teria a mesma força política se houvesse eleições no período normal de 4 anos.
O movimento de Carmona Rodrigues é outro bom exemplo. Hoje o ainda vereador decidiu que é melhor começar a dedicar-se mais aos passeios de mota... não teve tanta sorte como Roseta.
Este brinde de Costa é incompreensível, e depreende-se que a sua candidatura está sob alta pressão de Santana Lopes nas sondagens - só assim se pode compreender o engolir deste sapo.
Mas o mais importante, é que está-se a brincar à matemática política. Será que os lisboetas têm agora uma melhor alternativa neste estufado cozinhado por Costa e Roseta? E depois há ainda o embrulho com Manuel Salgado. Afinal dizem que se mantém como vice-presidente, e em caso de renúncia de António Costa seria ele o substituto. Mas isso é ilegal... e só resultaria se Roseta também renunciasse ao mandato... uma salganhada!!!
Ainda vamos ter uma grande surpresa nos resultados das autárquicas em Lisboa. Espero estar enganado...
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